Texto-chave: 1 Pedro 2:9
O aluno deverá...
Saber: O que é preciso para ter um relacionamento crescente e pessoal com Deus e como podemos compartilhar essa experiência.
Sentir: O encorajamento e alegria que surgem do ato de colaborar com o Espírito Santo e com o corpo da igreja, demonstrando vontade de servir.
Fazer: Trabalhar para alcançar os objetivos comuns do corpo de Cristo, sendo companheiro de trabalho nos campos da seara.
Esboço
I. Conhecer: Trabalhadores da seara
A. O relacionamento de amor com o Senhor da seara se traduz em um ministério de serviço na colheita.
B. Que objetivos semelhantes compartilhamos com o corpo de Cristo?
C. Que estratégias corporativas os obreiros da seara usam a fim de fortalecer a obra?
II. Sentir: Alegrias compartilhadas
A. As notícias sobre o progresso do testemunho e evangelismo glorificam a Deus e incentivam a igreja.
B. É importante colaborar com o Espírito Santo nas tarefas individuais e corporativas. Como o Espírito Santo leva os trabalhadores para a unidade?
III. Fazer: Objetivos semelhantes
A. Em suas oportunidades para testemunho individual, como você pode transmitir aos outros o que recebeu em seu relacionamento com Cristo?
B. Como você pode incentivar seus companheiros de trabalho em favor de Cristo?
Resumo: Como membros do corpo de Cristo, cada um tem um ministério pessoal em partilhar o que Ele fez por nós, bem como a responsabilidade diante de todo o corpo da igreja de cooperar com a obra local e mundial.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Duplamente chamado, cada membro da igreja recebe não apenas um, mas dois convites: para ser salvo e para servir. Em primeiro lugar, Deus nos chama para um relacionamento com Ele e, como resultado desse relacionamento, o Senhor nos chama para realizar um ministério pessoal para com os outros na obra de testemunhar e evangelizar.
Só para o professor: Vivendo na cultura individualista do nosso mundo, é muito fácil esquecer que o cristianismo é essencialmente comunitário. A maior parte do Novo Testamento foi escrita para um grupo de cristãos ("vocês", no plural), que creem juntos e trabalham juntos para edificar o reino de Deus e compartilhar sua vida. Exceto quando se dirigiu por nome a indivíduos específicos, Paulo se referiu ao povo de Deus no sentido singular apenas quando escreveu a eles como parte do corpo de Cristo em sentido mais amplo. Somos cristãos “únicos” somente quando trabalhamos com os outros de modo tão próximo que podemos ser descritos como parte de um só corpo.
Atividade de abertura: Peça aos alunos que pensem em exemplos de trabalho em equipe em vários setores da vida. Os exemplos podem incluir equipes esportivas, equipes comerciais, equipes corporativas, pessoas trabalhando em uma produção teatral, equipe de construtores em um canteiro de obras, o pessoal da cozinha de um restaurante, e tantos mais. Quando desempenham seu papel de modo ideal, esses grupos trabalham em conjunto por um objetivo comum, motivados pela mesma causa. Escolha um desses exemplos (talvez a equipe esportiva seja uma das mais familiares), e comente os diferentes papéis desempenhados dentro dessa equipe. Obviamente, enquanto existem diferentes papéis desempenhados dentro da equipe em campo, há tantos outros papéis executados fora do campo que também contribuem com a equipe, incluindo treinadores, dirigentes, equipe médica, e até mesmo motoristas de ônibus, líderes de torcida e carregadores de água. Para os membros da igreja, o trabalho em equipe é infinitamente mais importante, na medida em que eles participam da missão muito mais vital de compartilhar o amor de Deus e a mensagem de salvação.
Compreensão
Só para o professor: Nesta seção vamos considerar e comentar textos bíblicos que descrevem os papéis individuais e coletivos na missão evangelística que Deus deu ao Seu povo.
Comentário Bíblico
Quando começamos a apreciar o que Deus fez por nós, logo percebemos que o que Ele fez não foi simplesmente a nosso respeito, nem foi somente por nós. Além disso, percebemos que temos algo tão vital e maravilhoso que deve ser compartilhado com outras pessoas. Aquilo que Deus tem feito, graças ao Seu amor por nós, nos motiva a permitir que Ele faça ainda mais por nosso intermédio. Tornamo-nos agentes da esperança e embaixadores da reconciliação. A obra continua sendo realizada por Deus, mas nos tornamos um meio pelo qual esse trabalho avança no mundo.
Pense nisto: 1. A falta de apreciação pelos atos e amor de Deus pode ser a razão pela qual muitas pessoas não priorizam o evangelismo. Como isso pode ser remediado? 2. Qual é o significado da palavra "reconciliação" nesses versos? O que isso acrescenta à nossa compreensão do evangelho e da obra de compartilhá-lo?
Enquanto Paulo viajava e estabelecia igrejas, ele demonstrou a importância de uma organização básica da igreja, explicando que Deus ordenou as funções complementares que os diferentes indivíduos podem desempenhar na comunidade da igreja. Evidentemente, essas divisões de funções e de trabalho sugerem algum tipo de organização ou estrutura com a finalidade específica de preparar o povo de Deus para a missão, para a execução da obra de Deus e para a edificação da igreja.
Pense nisto: Como podemos encontrar o equilíbrio entre os papéis específicos e profissionais do ministério e a ideia de que todos temos um ministério e uma função a desempenhar no evangelismo? Quais são os perigos de se concentrar demais no ministério especializado ou, ao contrário, no ministério geral?
Quando falamos de evangelismo, muitas vezes nosso primeiro pensamento está nos grandes programas públicos de evangelização. Essa é uma forma de evangelismo, mas, em muitos casos, é apenas parte de um processo mais longo. Cada vez mais, tais eventos estão sendo descritos como programas de "colheita". Em vez de serem considerados evangelismo completo, tais eventos funcionam melhor como parte de um plano mais amplo, complementando os esforços das igrejas e membros individualmente, às vezes durante um período de anos. Talvez estejamos começando a entender um pouco mais a respeito do processo descrito por Jesus nesses versos.
Pense nisto: Como esse modelo de plantar e colher pode nos encorajar quando parece haver poucos resultados de nossos esforços evangelísticos?
Paulo e Barnabé haviam sido enviados pelo mundo então conhecido para contar as boas-novas sobre Jesus. Ao retornarem à igreja de Antioquia, apresentaram um relatório, dizendo aos irmãos o que o Espírito Santo havia realizado nas regiões que tinham visitado. Nessa ocasião, eles contaram algumas das primeiras "histórias missionárias", uma tradição que continua na Igreja até hoje. Esses relatórios devem encorajar a igreja, quando ela percebe o sucesso do trabalho e a atuação de Deus, e desafiar os membros a permanecer fiéis à tarefa ainda incompleta.
Pense nisto: 1. Por que as "histórias missionárias" são importantes na vida da igreja? 2. Ao falar sobre o trabalho de evangelismo, como podemos encontrar o equilíbrio entre nosso trabalho e o do Espírito Santo?
Aplicação
Só para o professor: Quando falamos de cada membro da igreja como um ministro, podemos ser tentados a trabalhar de forma isolada, em vez de enfatizar o fato de que cada membro deve desempenhar um papel em uma comunidade ativa e eficaz que, em si mesma, é uma poderosa testemunha. Lesslie Newbigin nos lembra de que a comunidade da igreja é, em si mesma, um dos maiores argumentos em favor do evangelho: "Como é possível que o evangelho seja digno de crédito, que as pessoas devam acreditar que o poder que tem a última palavra nos assuntos humanos seja representado por um homem pendurado em uma cruz? Sugiro que a única resposta, a única hermenêutica do evangelho seja uma congregação de homens e mulheres que acreditam nele e vivem por ele" (O Evangelho em uma Sociedade Pluralista; Grand Rapids, Michigan; Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1989, p. 227).
Perguntas de aplicação
1. Ao tentar alcançar a comunidade, atender suas necessidades e compartilhar com ela o evangelho, como sua igreja pode trabalhar efetivamente como uma equipe? Como esse trabalho evangelístico pode ser melhorado?
2. O que é mais importante: treinar os membros da igreja para evangelizar ou ajudá-los a perceber o potencial evangelístico de seus talentos e habilidades?
3. À luz do modelo evangelístico de plantar e colher descrito por Jesus em João 4, qual é a melhor definição de evangelismo?
4. Que riscos existem para uma igreja que fica "presa" no método do plantio? O que essa estagnação pode significar? Que papel o Espírito Santo desempenha para impedir que isso aconteça?
5. Ao promover os "ceifeiros", de que modo a igreja pode, às vezes, desconsiderar os “semeadores”? Como podemos treinar os membros da igreja para ser melhores "semeadores"?
6. Se cada membro é um ministro e evangelista, que responsabilidade deve ter para com a igreja nesse ministério? Ou somos responsáveis somente diante de Deus? Justifique sua resposta, com base nas Escrituras.
7. As histórias missionárias, às vezes, podem nos tentar ao triunfalismo, egocentrismo, ou mesmo à distorção da verdade. Quais são os princípios para contar as histórias missionárias de modo mais adequado?
1. Ao tentar alcançar a comunidade, atender suas necessidades e compartilhar com ela o evangelho, como sua igreja pode trabalhar efetivamente como uma equipe? Como esse trabalho evangelístico pode ser melhorado?
2. O que é mais importante: treinar os membros da igreja para evangelizar ou ajudá-los a perceber o potencial evangelístico de seus talentos e habilidades?
3. À luz do modelo evangelístico de plantar e colher descrito por Jesus em João 4, qual é a melhor definição de evangelismo?
4. Que riscos existem para uma igreja que fica "presa" no método do plantio? O que essa estagnação pode significar? Que papel o Espírito Santo desempenha para impedir que isso aconteça?
5. Ao promover os "ceifeiros", de que modo a igreja pode, às vezes, desconsiderar os “semeadores”? Como podemos treinar os membros da igreja para ser melhores "semeadores"?
6. Se cada membro é um ministro e evangelista, que responsabilidade deve ter para com a igreja nesse ministério? Ou somos responsáveis somente diante de Deus? Justifique sua resposta, com base nas Escrituras.
7. As histórias missionárias, às vezes, podem nos tentar ao triunfalismo, egocentrismo, ou mesmo à distorção da verdade. Quais são os princípios para contar as histórias missionárias de modo mais adequado?
Criatividade
Só para o professor: Esta atividade deve funcionar como avaliação das muitas atividades e programas realizados pela igreja e seus membros, à luz do modelo de plantio e colheita, descrito por Jesus em João 4:35-41. Isso deve incentivar os alunos a pensar nas diferentes atividades que possam ser consideradas evangelismo, e apreciar as funções que os membros podem desempenhar no testemunho da igreja.
Sugestões para atividades em duplas ou grupos: Dedique um tempo para considerar as atividades de testemunho e evangelismo da igreja como sendo parte do processo de crescimento, que envolve o plantio e a colheita. Em uma folha de papel ou quadro, desenhe três colunas, classifique-as como "Plantar", "Regar" e "Colher", e peça que os alunos sugiram atividades, eventos ou programas realizados pela igreja ou pelos membros individualmente que poderiam se encaixar nessas categorias diferentes. À medida que a lista crescer, considere como os itens em cada coluna podem ser combinados em um plano evangelístico mais amplo. Além disso, verifique se a igreja, como um todo, tem poucos itens em alguma das colunas. Se esse for o caso, o que poderia ser feito para enfatizar mais esse aspecto do crescimento espiritual das pessoas? Termine com uma oração por essas diferentes atividades, humildemente pedindo a Deus que use esses programas e os membros da igreja para produzir, em sua comunidade, uma colheita para Seu reino.
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