Entendendo como um de seus principais papéis enfrentar a intolerância presente no tecido social brasileiro, a Aliança de Batistas do Brasil aplaudiu a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que concede direitos civis a pessoas do mesmo sexo vivendo em situação estável.
A decisão do STF ajuda a reparar injustiças históricas e representa uma ruptura histórica frente aos modos de constituição das formas jurídicas que regulam a sociedade brasileira. A Aliança “compreende como uma ‘boa nova’ o fato de que as pessoas identificadas sob a rubrica LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Simpatizantes) estejam sendo incluídas no ideal de equidade social defendido pela Constituição Federal Brasileira”, diz documento dos batistas, assinada pela presidente da instituição, pastora Odja Barros.
A Aliança de Batistas do Brasil não encara o reconhecimento de direitos civis a pessoas do mesmo sexo vivendo em união estável como uma “onda de imoralidade”, mas afirma tratar-se de uma reparação a uma minoria historicamente tratada como pessoas de segunda categoria, estigmatizadas e sem uso pleno da cidadania.
O reconhecimento dos direitos civis a LGBTS está em consonância com os princípios evangélicos da vida em abundância, da dignidade humana e da justiça, defendidos pelas Sagradas Escrituras, frisa o documento dos batistas. “Não defendemos essas ideias por mera sofisticação cultural, muito menos para sermos fiéis à cultura presente, mas a defendemos como conseqüência de nossa leitura do Evangelho de Jesus Cristo e de nossa relação com a herança batista da qual fazemos parte”, escreveu Odja Barros.
A sede da Aliança fica em Maceió e está presente em Pernambuco, Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro.
Fonte: ALC
Não faz ano Bíblico, dá nisto.
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