30/10/2011

2011: ano recorde de desastres naturais nos EUA


Segundo estimativas preliminares, o furacão Irene muito provavelmente será um desastre de 10 bilhões de dólares (16,12 bilhões de reais), quebrando recorde de 2008 para prejuízo de desastres por ano. Entre as enchentes de verão, tornados, tempestades e secas, 2011 já acumulou nove desastres naturais que custaram pelo menos 1 bilhão de dólares (1,61 bilhões de reais) cada. Se as estimativas de danos estiverem certas, Irene seria um recordista. Nos EUA, conforme o furacão deixou um rastro que começou nas Carolinas na sexta-feira (26 de agosto), como uma tempestade da categoria 2 com ventos de até 169 quilômetros por hora, matou pelo menos nove pessoas [dados mais recentes dão conta de que 33 pessoas morreram] – cinco na Carolina do Norte, três na Virgínia e uma na Flórida. Até o fim da noite de domingo, passando por Nova York, deveria ser rebaixado à categoria de tempestade tropical, graças a seu contínuo enfraquecimento. Já na quinta-feira, a agência de notícias Bloomberg informou que o risco estimado que o furacão podia causar custaria 13,9 bilhões de dólares (22,41 bilhões de reais) em perdas seguradas e 20 bilhões de dólares (32,24 bilhões de reais) em perdas econômicas totais, se fatores como horas de trabalho perdidas e interrupção do transporte fossem considerados.

O especialista Roger Pielke observou os totais danos causados por tempestades anteriores que seguiram a trilha de Irene e descobriu que os danos variavam de cerca de 4,9 bilhões de dólares (7,9 bilhões de reais – Tempestade 8, 1933) a cerca de 46,2 bilhões de dólares (74,48 bilhões de reais – Tempestade de New England, 1938). Porém, ele diz que nenhuma das tempestades do passado é um bom análogo para Irene. “Devemos esperar danos ao longo da costa leste inteira”, disse Pielke, “assim como uma quantidade considerável de danos causados por inundações no interior, não incluídas nestes números.” [...]

Pelos cálculos dos pesquisadores, a tempestade única mais prejudicial foi a Grande Miami, de 1926, que teria custado até 157 bilhões de dólares (253 bilhões de reais) em 2005. A tempestade foi de categoria 4, que rugiu em terra com ventos de até 201 quilômetros por hora. [...]

Junto com o Irene, os danos econômicos de desastres naturais que formaram um recorde nos EUA, de acordo com um relatório do Centro Nacional de Dados Climáticos americano lançado em agosto de 2011, são (em reais):

Inundações no centro-oeste (verão): pelo menos 3,22 bilhões a partir de meados de agosto.

Enchente do Rio Mississippi (primavera e verão): 3,22 bilhões a 6,45 bilhões em danos.

Secas, ondas de calor e incêndios florestais nas planícies do sul e sudoeste (primavera e verão): mais de 8,06 bilhões em danos.

Furacões (22 a 27 de maio): pelo menos 11,28 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tornados (25 a 30 de abril): pelo menos 14,51 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (14 a 16 de abril): mais de 3,22 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (08 a 11 de abril): perdas superiores a 3,55 bilhões nos estados centrais e do sul.

Furacões (4 a 5 de abril): mais de 3,71 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tempestade de inverno: 3,22 bilhões em danos após uma tempestade de inverno maciça que despejou neve em toda a região central, leste e nordeste do país.

(Hypescience)

Nota: Não nos esqueçamos, também, do raro terremoto ocorrido poucos dias antes do furacão Irene. Há mais de um século, Ellen White escreveu: “É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão frequentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo” (Profetas e Reis, p. 277).

fonte:criacionismo

28/10/2011

O Verdadeiro Poder da Mente para a Cura de Doenças

A doença é muitas vezes produzida, e com freqüência grandemente agravada pela imaginação. Muitos que atravessam a vida como inválidos poderiam ser sãos, se tão-somente assim o pensassem. Muitos julgam que a mais leve exposição lhes ocasionará doença, e produzem-se os maus efeitos exatamente porque são esperados. Muitos morrem de doença de origem inteiramente imaginária.
A relação existente entre a mente e o corpo é muito íntima. Quando um é afetado, o outro se ressente. O estado da mente atua muito mais na saúde do que muitos julgam. Muitas das doenças sofridas pelos homens são resultado de depressão mental. Desgosto, ansiedade, descontentamento, remorso, culpa, desconfiança, todos tendem a consumir as forças vitais, e a convidar a decadência e a morte.
O ânimo, a esperança, a fé, a simpatia e o amor promovem a saúde e prolongam a vida. Um espírito contente, animoso, é saúde para o corpo e força para a alma. “O coração alegre serve de bom remédio.” Prov. 17:22.
No tratamento do enfermo não se deveria esquecer o efeito da influência mental. Devidamente usada, essa influência proporciona um dos mais eficazes meios de combater a doença.

O perigo da Hipnose para a  cura
Uma forma de cura mental existe, entretanto, que é um dos mais eficazes meios para o mal. Mediante essa chamada ciência, a mente de uns é submetida ao domínio de uma outra, de modo que a individualidade do mais fraco imerge na do espírito mais forte. Uma pessoa executa a vontade de outra. Pretende-se assim poder mudar o curso dos pensamentos, comunicar impulsos que promovem a saúde, e habilitar o doente a resistir e vencer a doença.
Esse método de cura tem sido empregado por pessoas que ignoravam sua natureza e tendências reais, e que acreditavam ser ele um modo de beneficiar os doentes. Mas a assim chamada ciência baseia-se em falsos princípios. É estranha à natureza e princípios de Cristo. Ela não conduz Àquele que é vida e salvação. Aquele que atrai as mentes para si leva-as a separar-se da verdadeira Fonte de sua força.
Não é desígnio de Deus que nenhuma criatura humana submeta a mente e a vontade ao domínio de outra, tornando-se um instrumento passivo em suas mãos. Ninguém deve fundir sua individualidade na de outrem. Não deve considerar nenhum ser humano como fonte de cura. Sua confiança deve estar em Deus. Na dignidade da varonilidade que lhe foi dada pelo Senhor, deve ser por Ele próprio dirigido, e não por nenhuma inteligência humana.
Deus deseja pôr os homens em direta relação com Ele. Em todo o Seu trato com as criaturas, reconhece o princípio da responsabilidade individual. Busca estimular o senso da dependência pessoal, e impressioná-los com a necessidade de direção própria, isto é, individual. Deseja pôr o humano em ligação com o divino, a fim de que os homens sejam transformados à divina semelhança. Satanás trabalha para impedir este desígnio. Procura fomentar a confiança nos homens. Quando a mente é desviada de Deus, o tentador pode colocá-la sob seu domínio. Pode governar a humanidade.
A teoria de uma mente reger outra teve origem em Satanás, a fim de se introduzir como o obreiro principal, para pôr a filosofia humana onde se devia encontrar a divina. De todos os erros que estão encontrando aceitação entre cristãos professos, não há engano mais perigoso, nenhum mais propício a separar infalivelmente o homem de Deus do que esse. Por inocente que pareça, ao ser exercido sobre os pacientes, tende para sua destruição, e não para seu restabelecimento. Abre uma porta através da qual Satanás entrará para tomar posse tanto da mente que se entrega ao domínio de outra como da que a domina.
Terrível é o poder assim entregue a homens e mulheres maldosos. Que oportunidade proporciona isso aos que vivem de se aproveitar das fraquezas e tolices dos outros! Quantos, por meio do poder exercido sobre mentes fracas ou enfermas, encontrarão meio de satisfazer cobiçosas paixões ou ganâncias de lucro!
Existe alguma coisa melhor a fazermos do que dominar a humanidade pela humanidade. O médico deve educar o povo a volver o olhar do humano para o divino. Em lugar de ensinar o enfermo a confiar em criaturas humanas quanto à cura da alma e do corpo, deve dirigi-lo Àquele que é capaz de salvar perfeitamente a todos quantos a Ele se chegam. Aquele que fez a mente do homem sabe o que ela necessita. Unicamente Deus é quem pode curar. Aqueles que se acham
“O Senhor é a minha força e o meu escudo; nEle confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu canto O louvarei.” Sal. 28:7.  Os doentes da mente e do corpo têm de ver em Cristo o restaurador. “Porque Eu vivo”, diz Ele, “vós vivereis.” João 14:19. Esta é a vida que nos cumpre apresentar aos doentes, dizendo-lhes que, se tiverem fé em Cristo como restaurador, se com Ele cooperarem, obedecendo às leis da saúde, e se esforçando por aperfeiçoar a santidade em Seu temor, Ele lhes comunicará Sua vida. Quando por essa maneira lhes apresentamos a Cristo, estamos transmitindo um poder e uma força de valor, porquanto vêm de cima. Esta é a verdadeira ciência da cura do corpo e da alma.

Simpatia como Terapia
Grande sabedoria é necessária no trato das doenças produzidas pela mente. Um coração dolorido, enfermo, um espírito desalentado, requerem um brando tratamento. Muitas vezes um problema doméstico está, como um câncer, corroendo até à própria alma, e enfraquecendo as forças vitais. Outras ocasiões é o caso do remorso pelo pecado minando o organismo e desequilibrando a mente. É mediante uma terna simpatia que esta classe de doentes pode ser beneficiada. O médico deve conquistar-lhes primeiro a confiança, encaminhando-os depois ao grande Restaurador. Se sua fé pode ser dirigida para o verdadeiro médico, e são capazes de confiar em que lhes tomou o caso nas mãos, isso trará alívio ao espírito, dando muitas vezes saúde ao corpo.
A simpatia e o tato se demonstrarão freqüentemente um maior benefício ao enfermo do que o mais hábil tratamento executado de modo frio, indiferente. Quando um médico se aproxima do leito de um doente com uma maneira desatenta e negligente, olha para o aflito com pouco interesse, dando por palavras ou atos a impressão de que o caso não requer muito cuidado, para deixar em seguida o paciente entregue a suas reflexões, esse médico causou ao doente positivo dano.
A dúvida e o desânimo produzidos por sua indiferença neutralizarão muitas vezes o bom efeito dos remédios por ele prescritos.
Se os médicos se colocassem no lugar daquele cujo espírito se acha humilhado e cuja vontade está enfraquecida pelo sofrimento, que anela palavras de simpatia e segurança, estariam mais preparados para apreciar seus sentimentos. Quando o amor e a compaixão manifestados por Cristo para com o enfermo se misturam aos conhecimentos do médico, a própria presença deste será uma bênção.
Franqueza no tratamento
A franqueza no trato com o doente lhe inspira confiança, demonstrando-se assim importante auxílio no restabelecimento. Médicos há que consideram sábia a medida de ocultar ao doente a natureza e causa da doença de que ele está sofrendo. Muitos, temendo chocar ou desanimar um paciente com a declaração da verdade, dão-lhe falsas esperanças de cura, permitindo mesmo que desça ao túmulo sem o advertir do perigo. Tudo isso é falta de sabedoria. Talvez nem sempre seja seguro, nem o melhor a fazer, explicar ao doente toda a extensão de seu perigo. Isso poderia alarmá-lo e viria a retardar ou mesmo impedir o restabelecimento. Nem pode toda a verdade ser dita àqueles cujos males são em grande parte imaginários. Muitas dessas pessoas são irrazoáveis, e não se habituaram a exercer o domínio de si mesmas. Têm fantasias peculiares, e imaginam muitas coisas irreais quanto a si mesmas e a outros. Para elas, essas coisas são verdadeiras, e os que delas cuidam devem manifestar constante bondade, paciência e tato incansáveis. Se fosse dita a esses doentes a verdade quanto a si mesmos, alguns se ofenderiam, e outros ficariam desanimados. Cristo disse a Seus discípulos: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.” João 16:12. Mas, embora a verdade não possa ser dita inteiramente em todas as ocasiões, nunca é necessário nem justificável enganar. Nunca o médico ou a enfermeira devem descer à mentira. Aquele que assim faz coloca-se em posição em que Deus não pode com ele cooperar; e, perdendo a confiança de seus clientes, está desperdiçando um dos mais eficazes auxílios para a restauração.
O poder da vontade não é estimado como devia ser. Permaneça a vontade desperta e devidamente dirigida, e ela comunicará energia a todo o ser, sendo maravilhoso auxiliar na manutenção da saúde. Também é uma potência no tratar a doença. Exercida na devida direção, dominaria a imaginação, e seria poderoso meio de resistir e vencer tanto a doença da mente como a do corpo. Pelo exercício da força de vontade no se colocar na justa relação para com a existência, o enfermo muito pode fazer para cooperar com os esforços médicos em favor de seu restabelecimento. Há milhares que, se quiserem, poderão recuperar a saúde. O Senhor não quer que estejam doentes. Deseja que sejam sadios e felizes, e devem dirigir a mente no sentido de ficar bons. Muitas vezes, os inválidos podem resistir à doença, simplesmente recusando entregar-se às doenças e deixar-se ficar num estado de inatividade. Erguendo-se acima de suas dores e incômodos, empenhem-se em útil ocupação, adequada a suas forças. Por tal ocupação e o livre uso do ar e da luz do sol, muito inválido enfraquecido haveria de recuperar a saúde e as forças.
Fonte: www.esperança.com.br

26/10/2011

Comerciantes Cristãos



Há homens e mulheres que por amor de Cristo abandonaram tudo. Para eles os seus interesses temporais, o convívio das pessoas de suas relações, de sua família, de seus amigos são de menor importância do que os interesses do reino de Deus. Em sua afeição, não puseram propriedades, parentes e amigos em primeiro lugar e a causa de Deus em segundo. Os que isto fazem, que devotam a vida ao progresso da verdade, a fim de levar muitos filhos e filhas a Deus, têm a promessa de ser-lhes isto recompensado centuplicadamente nesta vida, devendo fruir a alegria da vida eterna no mundo por vir. Os que trabalham possuídos de ideais nobres e altruístas, consagrarão a Deus o corpo, a alma e o espírito. Não buscarão sua exaltação própria; não se sentirão aptos a assumir responsabilidades; mas não se recusarão a elas, porque terão o desejo de fazer tudo quanto lhes seja possível. Estes não buscarão suas próprias conveniências; a pergunta que farão é: qual é o dever?


Quanto maior for a responsabilidade de uma posição, tanto mais importante é que a influência nela exercida seja boa. Cada homem que Deus tiver escolhido para Sua obra, torna-se alvo de Satanás. Fortes e grandes tentações o assaltam, porque nosso sagaz inimigo sabe que sua conduta terá uma influência educadora sobre outros. Estamos em meio dos perigos dos últimos dias, e Satanás desceu com grande ira, sabendo que lhe resta pouco tempo. Por isso opera com todo o engano da injustiça; todo o Céu está, porém, à disposição daquele que põe em Deus a sua confiança. A nossa única segurança está em nos apegarmos a Jesus, não consentindo que coisa alguma nos separe de nosso poderoso Ajudador.
Indivíduos relacionados com a obra e que têm apenas uma aparência de piedade, são de temer. Esses certamente hão de trair a confiança neles depositada. Deixando-se vencer pelas seduções do tentador, colocarão em perigo a causa de Deus. Sobrevir-lhes-ão tentações de fazer prevalecer o próprio eu, revelando-se neles um espírito de exaltação e crítica, e em muitos casos manifestar-se-á da parte deles falta de compaixão e contemplação com os que deveriam ser tratados com atenciosa ternura.

"Tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Gál. 6:7. Que espécie de semente estamos lançando? Qual será nossa colheita no tempo e na eternidade? A cada qual o Mestre designou sua obra de acordo com sua capacidade. Estamos nós lançando a semente da verdade e da justiça, ou da incredulidade, suspeita e amor do mundo? O que estiver lançando semente má poderá discernir a natureza de sua obra, e, arrependendo-se, ser perdoado. Mas o perdão do Mestre não modificará a natureza da semente que tiver sido lançada, transformando em trigo precioso espinhos e abrolhos. O semeador mesmo poderá ser salvo "como pelo fogo"; mas quando o tempo da ceifa chegar só será encontrado o venenoso joio onde deviam existir maduras e ondeantes searas. Aquilo que foi semeado com ímpia irreflexão fará a sua obra de morte. Este pensamento faz doer-me o coração e o enche de tristeza. Se todos os que professam crer na verdade lançassem a semente preciosa da bondade e do amor, da fé e da coragem, em seu peregrinar ascendente, louvariam ao Senhor em seu coração e se regozijariam nos raios resplandecentes do Sol da justiça, recebendo no grande dia da ceifa uma eterna recompensa. Testemunhos Seletos, vol. 2. 138-139

25/10/2011

Vaticano pede criação de AUTORIDADE (e banco) MUNDIAL


(Basílica de São Pedro, no Vaticano, outubro 23, 2011/Giampiero Sposito)
O Vaticano chamou na segunda-feira para o estabelecimento de uma "autoridade pública mundial" e um "banco central mundial" para governar sobre as instituições financeiras que estão ultrapassadas e muitas vezes ineficazes em lidar de forma justa com crises. O documentodo departamento da Justiça  e Paz do Vaticano deve agradar aos manifestantes "Ocupantes de Wall Street"  e movimentos similares ao redor do mundo que têm protestado contra a crise econômica.
"Para reformar os sistemas financeiro e monetário internacional, no contexto de uma Autoridade Pública Global," foi  muito específico, chamando, por exemplo, para medidas de tributação sobre transações financeiras. "A crise econômica e financeira que o mundo está a atravessar chama a todos, indivíduos e povos, a analisar em profundidade os princípios e os valores culturais e morais na base da convivência social", disse.
Ele condenou o que chamou de "idolatria do mercado", bem como um "pensamento neo-liberal" que ele disse que olhou exclusivamente em soluções técnicas para problemas econômicos. "Na verdade, a crise revelou comportamentos como o egoísmo, a ganância coletiva e acumulação de bens em grande escala", disse, acrescentando que a economia mundial precisava de uma "ética da solidariedade" entre nações ricas e pobres.
"Se não forem encontradas soluções para as várias formas de injustiça, os efeitos negativos que se seguirão no nível social, político e econômico será destinado a criar um clima de crescente hostilidade e até mesmo violência, e, finalmente, minar os alicerces das instituições democráticas , mesmo os considerados mais sólidos ", disse.
Apelou para o estabelecimento de "uma autoridade supranacional", com alcance em todo o mundo e "jurisdição universal" para orientar as políticas econômicas e decisões.
extraído de Reuters.


"Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a Terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada." Apoc. 13:11 e 12. 

"Seduz os que habitam sobre a Terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a Terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que, não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou número do seu nome." Apoc. 13:14-17. 

"As riquezas acumuladas logo serão inúteis. Quando sair o decreto de que ninguém poderá comprar ou vender, senão aqueles que tiverem o sinal da besta, muitos recursos não terão utilidade alguma. Deus requer que façamos agora tudo que estiver ao nosso alcance para transmitir a advertência ao mundo." Review and Herald, 21 de março de 1878.


"Na última grande batalha do conflito com Satanás, os que são leais a Deus hão de ser privados de todo apoio terreno. Por se recusarem a violar-Lhe a lei em obediência a poderes terrestres, ser-lhes-á proibido comprar ou vender." O Desejado de Todas as Nações, págs. 121 e 122

"Está chegando o tempo em que os observadores dos mandamentos não poderão comprar nem vender. Apressai-vos a desenterrar vossos talentos enterrados. Se Deus vos confiou dinheiro, mostrai-vos fiéis a vosso encargo; desembrulhai vosso lenço e entregai vossos talentos aos banqueiros, para que quando Cristo vier, receba com juros o que é Seu. No último transe, antes de finalizar-se esta obra, milhares serão alegremente colocados sobre o altar. Homens e mulheres considerarão um bendito privilégio participar da obra de preparar pessoas para permanecerem de pé no grande dia de Deus, e darão centenas de dólares com a mesma facilidade com que são dados agora alguns dólares. Se o amor de Cristo estivesse ardendo no coração de Seu povo professo, veríamos o mesmo espírito manifestar-se na atualidade. 

Se tão-somente compreendessem quão perto está o fim de todo trabalho pela salvação de pessoas, eles sacrificariam suas posses tão generosamente como o faziam os membros da igreja primitiva. Trabalhariam pelo avanço da causa de Deus com tanta diligência como os homens mundanos trabalham para adquirir riquezas. Seria exercido tato e habilidade, e feito esforço diligente e altruísta para adquirir meios, não para serem acumulados, e, sim, aplicados no tesouro do Senhor." Historical Sketches, pág. 292. Maranata, o Senhor Vem. MM 1977, 181.

Consequências do sexo fora de contexto


Antes que você pense que Hooked – New Science on How Casual Sex is Affecting Our Children (Northfild Publishing) é outro livro com lições de moral anacrônicas, leia mais uma vez e atentamente o subtítulo da obra. O livro não tem nada de moralizante e está perfeitamente “antenado” com as novas pesquisas sobre o funcionamento do cérebro humano – aliás, o aspecto científico é exatamente o ponto forte da publicação. Escrito em coautoria pelos ginecologistas e obstetras Joe S. McIlhaney e Freda McKissic Bush, o livro deixa claro que, assim como a comida, o sexo pode ser mal compreendido e abusado. E esse abuso frequentemente resulta em doenças sexualmente transmitidas e gravidez não desejada. Mas há um terceiro problema nem sempre mencionado ou analisado: as cicatrizes emocionais decorrentes de uma vida sexual não orientada. Para os autores, “o sexo dentro de um contexto matrimonial é o comportamento ideal para evitar problemas” (p. 95). Como chegaram a essa conclusão? É disso que tratam as 170 páginas recheadas de pesquisas e estudos acadêmicos.

Baseados em dados recentes, os Drs. Joe e Freda questionam: Por que aqueles que não são virgens quando casam têm mais probabilidade de se divorciar do que aqueles que se mantiveram abstinentes até o casamento? Por que adolescentes sexualmente ativos têm mais probabilidade de ser depressivos do que os abstinentes? Por que casais casados reportam níveis mais altos de satisfação sexual do que os indivíduos não casados e com múltiplos parceiros sexuais?

E eu pergunto: Você já viu questionamentos semelhantes na grande imprensa? Dificilmente. Em revistas ditas femininas? Duvido. Em publicações para teens? Também não acredito.

A abordagem midiática focada no corpo e na sensualidade – portanto na extrema valorização do aspecto físico – frequentemente se esquece do mais importante órgão sexual: o cérebro (e preservativos e anticoncepcionais não proveem proteção contra as influências do sexo sobre o cérebro). Nossa “central de comando” trabalha sob o efeito de neurotransmissores como a dopamina, a oxitocina e a vasopressina. As três são neutras, podendo recompensar bons e maus hábitos, dependendo do estilo de vida ou do comportamento adotados pela pessoa. “Com a ajuda de técnicas de pesquisa e tecnologias modernas, cientistas estão confirmando que sexo é mais do que um ato físico momentâneo. Ele produz poderosas (até para a vida toda) mudanças no cérebro que dirigem e influenciam nosso futuro num grau surpreendente” (p. 21).

“Quando duas pessoas se tocam de maneira intensa, significativa e íntima, a oxitocina [também conhecida como ‘molécula monogâmica’] é liberada no cérebro da mulher. A oxitocina então faz duas coisas: aumenta o desejo da mulher por mais toques e faz a ligação da mulher com o homem com quem ela tem passado tempo em contato físico. [...] É importante reconhecer que o desejo de conexão não é apenas uma sensação emocional. A ligação é real e quase como o efeito adesivo de uma cola – a poderosa conexão que não pode ser desfeita sem grande dor emocional” (p. 37).

Segundo os autores, enquanto o efeito hormonal da oxitocina é ideal para casados, ele pode causar problemas para mulheres solteiras ou para moças abordadas por homens que desejam sexo. O cérebro feminino pode levá-la a um mau relacionamento que ela pensa ser bom por causa do contato físico e da resposta gerada pela oxitocina. A verdade sobre esse tipo de relacionamento pode ser clara para os pais ou amigos que estão preocupados com o bem-estar da moça, enquanto ela talvez não se dê conta do perigo ou da inconveniência da relação. Por isso, especialmente as mulheres jovens precisam ser advertidas sobre o poderoso efeito de ligação da oxitocina. O rompimento dessa ligação explica a incrível dor emocional que as pessoas geralmente sentem quando um relacionamento é terminado (p. 40, 41).

E quanto aos homens? Tudo o que foi dito acima se aplica também a eles, com a diferença residindo apenas no tipo de neurotransmissor: no cérebro masculino, é a vasopressina que atua de maneira similar à oxitocina. Durante o sexo, o cérebro dos homens é inundado com vasopressina, “e esse neuroquímico produz uma ligação parcial com cada mulher com quem eles tiveram relação sexual. Eles não percebem que esse padrão de ter sexo com uma mulher e então romper com ela e depois ter sexo com outra os limita a experimentar apenas uma forma de atividade cerebral comum aos seres humanos envolvidos sexualmente – a corrida dopamínica do sexo. [...] O padrão de mudança de parceiras sexuais, portanto, danifica a capacidade deles de ligação numa relação de compromisso. A inabilidade de criar laços após múltiplas ligações é quase como uma fita adesiva que perdeu sua cola após ser aplicada e removida várias vezes” (p. 43).

Segundo os autores, devido à atuação da dopamina, da oxitocina e da vasopressina, entre outros fatores, cada pessoa, na realidade, pode mudar a própria estrutura do cérebro, graças às escolhas que ela faz ou ao padrão de comportamento que adota.

Cuidado especial com os jovens

Quando o assunto é sexo e outras decisões morais/comportamentais, cuidado especial devem ter os jovens (e os pais deles). Isso porque o cérebro – mais especificamente o lóbulo pré-frontal – ainda não está plenamente amadurecido até os 21 anos. Essa região do cérebro localizada bem atrás da testa é a responsável pelos pensamentos cognitivos e pelas as decisões. “O perigo, de fato, é que se os jovens têm recebido recompensa dopamínica de boas sensações provenientes de comportamentos perigosos como dirigir em alta velocidade, praticar sexo e outros, eles podem se sentir compelidos a aumentar esses comportamentos a fim de obter a mesma boa sensação” (p. 34). O que fazer, então? “O cérebro adolescente pode ser positivamente moldado pela estrutura, orientação e disciplina provida por pais cuidadosos e outros adultos” (p. 53). Daí a necessidade de construir relacionamento saudável e de confiança com os filhos, desde a infância. Isso para que, quando eles mais precisarem da orientação paterna, possam contar com pais em quem confiam.

Joe e Freda afirmam que o “sexo é um dos mais fortes geradores de recompensa dopamínica. Por essa razão, jovens são particularmente vulneráveis a cair num ciclo de recompensa dopamínica por comportamento sexual imprudente – eles podem ficar viciados [hooked] nisso. Mas o efeito benéfico da dopamina para os casados consiste em torná-los ‘viciados’ no sexo um com o outro” (p. 35). Por isso, o contexto adequado para a experiência sexual é mesmo o casamento, e não a idade da imaturidade sem compromisso.

Outra evidência disso: meninas adolescentes com vida sexual ativa se mostraram três vezes mais deprimidas do que as que se mantinham abstinentes (sem contar que uma em cada quatro adolescentes sexualmente ativas é infectada com DST a cada ano). Além disso, pensamentos suicidas também ocorrem mais frequentemente entre mulheres que mantêm vida sexual fora de uma relação de compromisso e romantismo (p. 78).

Padrões de comportamento destrutivos

A evidência mostra que quando o ciclo sexo/ligação/rompimento é repetido algumas ou muitas vezes – mesmo quando a ligação é de curta duração – dano é causado na importante capacidade interna de desenvolver conexão significativa com outros seres humanos (p. 55). Em outras palavras, o comportamento adotado no presente vai afetar positiva ou negativamente a vida e os relacionamentos futuros. Planta-se agora, colhe-se agora e depois.

Além dos neurotransmissores capazes de criar ligação entre os parceiros, há outro detalhe importante: as sinapses que governam decisões sobre sexo, tanto no cérebro do homem quanto no da mulher, são reforçadas de modo a tornar mais fácil escolher ter sexo no futuro, enquanto sinapses que governam a contenção sexual são enfraquecidas e deterioram. “Em resumo, engajar-se em sexo cria uma reação em cadeia de atividades do cérebro que levam ao desejo de mais sexo e maiores níveis de apego entre duas pessoas” (p. 62). Por isso, é bom pensar bem antes de dar o primeiro passo rumo à iniciação sexual.

Estatísticas mostram que se os jovens começam a fazer sexo por volta dos 16 anos, mais de 44% deles terão tido cinco ou mais parceiros sexuais até chegar aos 20 anos (quanto sofrimento até lá!). Por outro lado, se eles têm mais de 20 anos quando começam a praticar sexo, apenas 15% terão tido mais de cinco parceiros sexuais, enquanto 50% terão feito sexo com apenas um parceiro (p. 65).

Os autores também destacam o fato de que, quando a pessoa termina um relacionamento e começa outro, a tendência é ir rápida e prematuramente para o mesmo grau de intimidade nesse novo relacionamento, mesmo que os parceiros tenham padrões de intimidade diferentes. Ou seja, se a pessoa fez sexo com o parceiro anterior, na nova relação, a tendência será ir rapidamente para o ato sexual, mesmo que um dos parceiros não tenha tido relações sexuais anteriormente. “A recompensa dopamínica é muito forte” (p. 77), relembram.

Por isso, repito, é bom pensar bem antes de dar o primeiro passo rumo à iniciação sexual. Mais: se você não é casado, não quer sofrer e fazer outros sofrerem, pense mil vezes antes de iniciar qualquer atividade sexual ou mesmo contatos físicos mais íntimos. Sua felicidade futura e de seu/sua namorado(a) pode depender também disso.

Prejudicando a futura vida conjugal

“Tornar-se sexualmente ativo e ter múltiplos parceiros sexuais pode danificar uma habilidade individual de desenvolver saudáveis, maduros e duradouros relacionamentos. Isso parece especialmente verdadeiro para um futuro casamento saudável e estável. Vários estudos mostram uma associação entre sexo antes do casamento e alta taxa de divórcio quando esses indivíduos eventualmente casam. Isso sugeriria, entre outras coisas, que a habilidade da pessoa de se ligar ao cônjuge foi danificada, fazendo com que alguns lutem com o compromisso assumido no casamento” (p. 80).

Numerosos estudos mostram que, quando as pessoas praticam sexo antes do casamento, elas estão mais propensas ao divórcio quando se casam mais tarde. Além disso, essas pessoas costumam ter mais dificuldade para se ajustar no casamento e são menos propensas a experimentar alegria, satisfação e amor (p. 101).

Assim, não é demais repetir: é dever dos pais orientar os filhos para que não estraguem sua felicidade futura. E o livro visa a justamente oferecer argumentos científicos para isso. “Pais podem agora confiantemente dizer que a ciência mostra que para os jovens terem melhor chance de uma vida feliz, eles devem esperar até poderem ter uma relação de compromisso para toda a vida, antes de praticarem sexo. [...] Eles podem saber que estão apresentando fatos e não apenas dando sua opinião de que se abster de sexo antes do casamento [...] é a melhor escolha” (p. 115).

Michael D. Resnick, PhD citado pelos autores, mostra que os adolescentes que são fortes o bastante para evitar envolvimento sexual possuem três coisas em comum: (1) altos níveis de conexão/relacionamento com os pais/familiares; (2) desaprovação paterna quanto à vida sexual ativa na adolescência; e (3) desaprovação dos pais quanto ao uso de contraceptivos na adolescência. Essas características também incluem sentimentos de amor, calor e carinho por parte dos pais, assim como a presença física de pelo menos um dos pais no lar em momentos-chave, como antes de irem para a escola, depois da escola, no jantar e na hora de dormir (p. 121).

Nunca é tarde para mudar

Se más escolhas foram feitas no passado, nem tudo está perdido. Segundo os autores, “se uma pessoa não fez boas escolhas no passado, isso não significa o fim da história, porque nosso complexo e maravilhoso cérebro é uma estrutura moldável” (p. 93). “Mudanças espirituais, aconselhamento, pares de apoio e reuniões em grupos que incluem encorajamento para mudança são todas experiências que podem remodelar o cérebro” (p. 107). O que dizer de uma nova e saudável relação com uma pessoa que verdadeiramente se preocupa com você e com o futuro de vocês? O que dizer, principalmente, de uma pessoa e uma relação abençoadas por Aquele que quer ver Seus filhos felizes?

“Cada pessoa deve olhar para o futuro e decidir como o resto de sua história vai se desenrolar. Para alguns, o próximo capítulo de sua história de vida pode significar reclamar sua virgindade, às vezes chamada de ‘virgindade secundária’, mudando comportamentos e estabelecendo novos padrões em seus relacionamentos. Para outros, o próximo passo para um grande futuro pode significar evitar situações difíceis e criar novas regras [limites] de namoro para manter sua virgindade. Alguns ficam com as cicatrizes psicológicas dolorosas de abuso sexual ou de manipulação que eles devem trabalhar até se tornar ‘inteiros’ de novo. Cada caminho apresenta desafios que podem ser difíceis de superar” (p. 119, 120). Mas a vitória é possível de ser alcançada, conforme sugerem os autores. E, nesse ponto (permita-me acrescentar), a confissão e o desejo de ser nova criatura (promessas contidas na Bíblia) acabam sendo o suporte ideal para a mudança e o estabelecimento de novos padrões comportamentais.

Chave de ouro

O capítulo “Final thoughts” termina o livro com chave de ouro, e estes dois parágrafos são verdadeiras pérolas: “À medida que consideramos todos os dados que analisamos neste livro, somos levados à conclusão de que a moderna teoria da evolução a respeito da sexualidade humana está errada. Essa teoria pode ser resumida dizendo que aqueles que a propõem acreditam que os seres humanos são (nos termos deles) ‘projetados’ para ser promíscuos. A teoria fundamental é que as mulheres têm relações sexuais com vários homens, até encontrar aquele com os melhores genes. Homens têm relações sexuais com várias mulheres, até que uma delas o escolha para ser o pai de seu filho.

“O que temos mostrado nos dados que discutimos é exatamente o oposto dessa teoria. Parece que a pesquisa mais atualizada sugere que a maioria dos seres humanos é ‘projetada’ para ser sexualmente monógama com um companheiro para a vida. Essa informação também mostra que os indivíduos que se desviam desse comportamento encontram mais problemas, sejam eles doenças sexualmente transmissíveis, gravidez fora do casamento ou problemas emocionais, além do dano na capacidade de desenvolver conexão saudável com os outros, incluindo o futuro cônjuge” (p. 136, 137).

Os autores mostram ainda que o casamento traz vantagens sobre a relação de simples coabitação e dizem que, para que a neuroquímica envolvida no contato físico tenha seu máximo efeito, é necessário quase diariamente ser ativada pela repetição do toque e da proximidade.

“Porque o sexo é a mais íntima conexão que podemos ter com outra pessoa ele requer a integração de tudo o que somos nesse envolvimento sexual – nosso amor, nosso compromisso, nossa integridade, nosso corpo, nossa própria vida – para toda a vida. Se o sexo é menos do que isso, é apenas um ato animal, e de certa forma o estamos praticando como animais e não como seres humanos plenos” (p. 104).

Por ir diametralmente contra o mainstream comportamental atual, não creio que alguma editora secular de grande porte tenha coragem de publicarHooked. Então, que pelo menos os leitores tenham coragem de colocar em prática tudo o que o livro traz. Eles só têm a ganhar com isso.

Michelson Borges
Fonte: http://www.criacionismo.com.br

23/10/2011

Dicas de Alimentação para ter Mais Saúde


Nosso corpo é formado pela comida que ingerimos. Há constante desgaste dos tecidos do corpo; todo movimento de qualquer órgão implica um desgaste, o qual é reparado por meio do alimento. Cada órgão do corpo requer sua parte de nutrição. O cérebro deve ser abastecido com sua porção; os ossos, os músculos e os nervos requerem a sua. Maravilhoso é o processo que transforma a comida em sangue, e se serve desse sangue para restaurar as várias partes do organismo; mas esse processo está prosseguindo continuamente, suprindo a vida e a força a cada nervo, cada músculo e tecido.
1. Escolha o melhor alimento
Deve-se escolher o alimento que melhor proveja os elementos necessitados para a edificação do organismo. Nessa escolha, o apetite não é um guia seguro. Mediante hábitos errôneos de comer, o apetite se tornou pervertido. Muitas vezes exige alimento que prejudica a saúde e a enfraquece em lugar de fortalecê-la. Não nos podemos guiar com segurança pelos hábitos da sociedade. A doença e o sofrimento que por toda parte dominam são em grande parte devidos a erros populares com referência ao regime alimentar.
A fim de saber quais são os melhores alimentos, cumpre-nos estudar o plano original de Deus para o regime do homem. Aquele que criou o homem e lhe compreende as necessidades designou a Adão o que devia comer: “Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente… e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.” Gên. 1:29. Ao deixar o Éden para ganhar a subsistência lavrando a terra sob a maldição do pecado, o homem recebeu também permissão para comer a “erva do campo”. Gên. 3:18.
2. Cereais, frutas, nozes e verduras
Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Esses alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante.
3. Equilíbrio
Mas nem todas as comidas saudáveis em si mesmas são igualmente adequadas a nossas necessidades em todas as circunstâncias. Deve haver cuidado na seleção do alimento. Nossa comida deve ser de acordo com a estação, o clima em que vivemos e a ocupação em que nos empregamos. Certas comidas apropriadas para uma estação ou um clima, não o são para outro. Assim, há diferentes comidas mais adequadas às pessoas segundo as várias ocupações. Muitas vezes, alimentos que podem ser usados com proveito por pessoas que se empenham em árduo labor físico não são próprios para as de trabalho sedentário, ou de intensa aplicação mental. Deus nos tem dado ampla variedade de comidas saudáveis, e cada pessoa deve escolher dentre elas aquelas que a experiência e o bom senso demonstram ser as mais convenientes às suas próprias necessidades.
4. Economize comendo melhor
As abundantes provisões de frutas, nozes e cereais da natureza são amplas; e de ano para ano os produtos de todas as terras são mais amplamente distribuídos por todos, devido às facilidades de transporte. Em resultado, muitos artigos de alimentação que, poucos anos atrás, eram considerados como luxos caros encontram-se agora ao alcance de todos, como gêneros diários. Este é especialmente o caso com frutas secas e em conservas.
As nozes e as receitas com elas preparadas estão-se tornando largamente usadas, substituindo os pratos de carne. Com as nozes se podem combinar cereais, frutas e alguns tubérculos, preparando pratos saudáveis e nutritivos. Deve-se cuidar, no entanto, em não usar grande proporção de nozes. Os que percebem os maus efeitos do uso das nozes talvez consigam afastar o mal mediante essa precaução. Convém lembrar, também, que algumas qualidades de nozes não são tão saudáveis como outras. As amêndoas são preferíveis aos amendoins, mas estes, em limitadas porções, usados conjuntamente com cereais, são nutritivos e digeríveis.
Quando devidamente preparadas, as azeitonas, como as nozes, substituem a manteiga e as comidas de carne. O azeite, comido na oliva, é muito preferível à gordura animal. Atua como laxativo. Seu uso se verificará benéfico aos tuberculosos, sendo também medicinal para um estômago inflamado, irritado.
5. Mudança de hábito pode levar tempo
As pessoas que se têm habituado a um regime muito condimentado, altamente estimulante, têm um gosto não natural, e logo não podem apreciar o alimento simples. Levará tempo até que o gosto se torne natural, e o estômago se recupere do abuso sofrido. Mas os que perseveram no uso do alimento saudável, depois de algum tempo o acharão agradável ao paladar. Seu delicado e delicioso sabor será apreciado, e será ingerido com maior satisfação do que se pode encontrar em nocivas iguarias. E o estômago, numa condição saudável, não estimulado nem sobrecarregado, está apto a se desempenhar mais facilmente de sua tarefa.
6. Use menos carne
A fim de manter a saúde, é necessária suficiente provisão de alimento bom e nutritivo. Se planejarmos sabiamente, os artigos promovem a boa saúde podem ser obtidos em quase todas as terras. Os vários artigos preparados de arroz, trigo, milho e aveia são enviados para toda parte, bem como feijões, ervilhas e lentilhas. Estes, juntamente com as frutas nacionais ou importadas, e a quantidade de verduras que dão em todas as localidades, oferecem oportunidade de escolher um regime dietético completo, sem o uso de alimentos cárneos.
7. Armazene
Onde quer que haja frutas em abundância, deve-se preparar farta provisão para o inverno, conservando-as cozidas ou secas. As frutas pequenas, como morangos, amoras, groselhas e outras, podem dar com vantagem em muitos lugares onde são pouco usadas, sendo negligenciado o seu cultivo.
Para conservas domésticas, os vidros devem ser usados sempre que possível, de preferência às latas. É especialmente digno de atenção que as frutas a serem conservadas estejam em boas condições. Empregue-se pouco açúcar, e a fruta seja cozida apenas o necessário à sua preservação. Assim preparadas, são excelente substituto para as frutas frescas.
Onde quer que as frutas secas como passas, ameixas, maçãs, pêras, pêssegos e abricós se podem obter por moderado preço, verificar-se-á que se podem usar como artigos principais de regime, muito mais abundantemente do que se costuma fazer, com os melhores resultados para a saúde de todas as classes.
8. Evite o excesso
Não deve haver grande variedade em cada refeição, pois isso incita o excesso na alimentação, e produz má digestão.
Não é bom comer verduras e frutas na mesma refeição. Se a digestão é deficiente, o uso de ambas ocasionará, com freqüência, perturbação, incapacitando para o esforço mental. Melhor é usar as frutas numa refeição e as verduras em outra.
9. O cardápio deve ser variado
Os mesmos pratos, preparados da mesma maneira, não devem aparecer à mesa refeição após refeição, dia após dia. O alimento é tomado com mais prazer, e o organismo mais bem nutrido, quando é variado.
Adaptado do livro Ciência do Bom Viver
Fonte: www.esperança.com.br

22/10/2011

Aquecimento global é questionado. E o darwinismo?


Assim como fiz aqui no blog, o site Inovação Tecnológica repercutiu a conclusão da geógrafa Daniela de Souza Onça com respeito ao aquecimento global supostamente causado pelo ser humano (antropogênico). Na matéria, o site cita Daniela: “As hipóteses que afirmam a existência do aquecimento global e sua culpabilidade pelos eventos extremos não são teorias científicas solidamente estabelecidas, e sim saídas de modelos matemáticos do clima.” O texto diz mais: “A pesquisa Quando o Sol brilha, eles fogem para a sombra!: a ideologia do aquecimento global foi baseada na comparação entre as pesquisas produzidas pelas duas facções que se formaram, chamadas cética e aquecimentista, especialmente na leitura do quarto relatório do IPCC, de 2007. Daniela afirma que não foi encontrada, até hoje, nenhuma prova ou evidência de que o aquecimento do planeta esteja sendo provocado pelo homem. Para ela, tudo o que existe são resultados de modelos matemáticos do clima.”

“Muitas outras ‘provas’ são evocadas, como derretimento de geleiras, enchentes, furacões e secas. Mas tudo isso faz parte da variabilidade natural do sistema climático. Certamente, ocorreram eventos mais variáveis e intensos do que hoje ao longo de nossa história recente. A única ‘evidência’ são as saídas de modelos, mas quem disse que esses modelos representam adequadamente a realidade, ou que a representam suficientemente bem para sustentarmos o aquecimento global [antropogênico] com tanta segurança?”, questiona a doutora, e acrescenta: “Os modelos são baseados no conhecimento dos cientistas, que podem ser tanto insuficientes quanto incorretos.”

Segundo o Inovação Tecnológica, Daniela igualmente constatou que contrariar a hipótese do aquecimento global é, hoje, considerado um grave pecado contra o progresso da ciência e o futuro da humanidade. E o site recapitula os dias ruins para a ortodoxia que se criou em torno do tema: em meados de setembro, o Prêmio Nobel de Física Ivar Giaever desligou-se da Sociedade Americana de Física afirmando que os estudos do aquecimento global são pseudociência. Antes disso, a Sociedade já havia recusado uma revisão na posição sobre o assunto, solicitada por um grupo de 160 físicos, entre os quais o próprio Giaever.

E o texto termina assim: “Essa intromissão da política na ciência tem verdadeiramente impedido o prosseguimento da liberdade científica tão necessária para aumentar o conhecimento humano - a prova disso é que hoje é praticamente impossível conseguir publicar um artigo que não chegue às conclusões que a comunidade científica votou como consenso.”

Nota: Parabenizo mais uma vez o site Inovação Tecnológica por colocar o dedo na ferida e admitir algo que os “grandes” como a Folha de S. Paulo, por exemplo, nem sequer questionam: que o aquecimento global pode teroutra causa e não ser culpa do ser humano, e que há interesses políticos e religiosos por trás do assunto, embora ele seja apresentado como científico pela turma do Al Gore e os defensores do ECOmenismo. Essa matéria sobre a tese corajosa da Dra. Daniela me fez pensar em outra coisa: Se com dados atuais e relativamente mensuráveis os cientistas podem se deixar trair por ideologias pseudocientíficas, o que dizer de um modelo igualmente pseudocientífico que nem sequer pode contar com dados observacionais, já que seu objeto de estudo está ligado a um passado supostamente remotíssimo? Para tornar mais claro o que estou dizendo, vou parafrasear alguns trechos da reportagem acima.

Imagine que, em lugar de se referir ao aquecimento global antropogênico, Daniela estivesse tratando da macroevolução darwinista: “As hipóteses que afirmam a existência de ancestralidade comum entre todos os seres vivos e o surgimento da informação genética e da primeira célula por acaso não são teorias científicas solidamente estabelecidas, e sim saídas de filosofia naturalista e modelos matemáticos evolucionistas.” Daniela afirma que não foi encontrada, até hoje, nenhuma prova ou evidência de que mutações e seleção natural seriam responsáveis pelo acréscimo de informação genética ou mesmo o surgimento de novos órgãos funcionais e planos corporais. Para ela, tudo o que existe são resultados de modelos matemáticos e muita suposição baseada em evidências mínimas advindas da “microevolução” ou diversificação de baixo nível.

“Muitas outras ‘provas’ são evocadas, como a variedade morfológica e a resistência a antibióticos por parte das bactérias. Mas tudo isso faz parte da variabilidade natural dos seres vivos, cujas modificações ficam restritas a níveis taxonômicos baixos. A única ‘evidência’ são as saídas de modelos, mas quem disse que esses modelos representam adequadamente a realidade, ou que a representam suficientemente bem para sustentarmos a macroevolução com tanta segurança?”, questiona a doutora, e acrescenta: “Os modelos são baseados no conhecimento dos cientistas, que podem ser tanto insuficientes quanto incorretos.”

Segundo o Inovação Tecnológica, Daniela igualmente constatou que contrariar a hipótese darwinista é, hoje, considerado um grave pecado contra o progresso da ciência e o futuro da humanidade.

E o texto termina assim: “Essa intromissão da filosofia naturalista na ciência tem verdadeiramente impedido o prosseguimento da liberdade científica tão necessária para aumentar o conhecimento humano - a prova disso é que hoje é praticamente impossível conseguir publicar um artigo que não chegue às conclusões que a comunidade científica votou como consenso.”

A história e o padrão de comportamento de muitos se repetem, com sérios riscos para a democracia e o livre pensamento.[MB]

fonte:criacionismo.com.br